Como Funciona o Algoritimo de qualidade “Helpful Content Update” (ou só HCU)

 


Estratégia Inteligente pra Deixar seu site Alinhado com os Padrões de Qualidade do Google

Visão Geral

Esse documento é um guia completo pra quem quer dar um gás no tantri.com.br, ajustando o site aos novos padrões de qualidade do Google. A parada aqui é auditar o conteúdo e entender o que tá derrubando a performance nas buscas. A ideia é montar um plano de ação que ajude o site a performar melhor, cortando o que não agrega, melhorando o que vale a pena e deixando tudo alinhado com o que o Google realmente valoriza hoje em dia: conteúdo útil, feito pra gente de verdade, com experiência real por trás.

O Google mudou o jogo. Aquele sistema antigo chamado “Helpful Content Update” (ou só HCU) agora tá integrado direto no algoritmo principal. Ou seja, o Google tá o tempo todo avaliando se o conteúdo é bom ou só mais do mesmo. Por isso, se o site estiver cheio de coisa inútil ou mal feita, pode perder visibilidade geral — e não vai ser só uma ou outra página que sofre: é o site todo.

Como o tantri.com.br não tava acessível no momento da análise, esse documento serve como um passo a passo pra equipe interna fazer a auditoria e começar o processo de recuperação e crescimento.


Parte 1: Entendendo Como o Google Vê Qualidade Hoje

1.1 A Nova Realidade do SEO: O Google Tá Sempre de Olho

Desde março de 2024, o Google deixou de fazer atualizações pontuais e passou a avaliar a utilidade do conteúdo o tempo inteiro. Antes, dava pra esperar a próxima atualização pra ver se o site melhorava. Agora não rola mais isso. As mudanças são contínuas e o Google tá sempre analisando se o conteúdo é realmente útil. Sites com muito conteúdo raso ou inútil são classificados como de “baixa qualidade”, e isso derruba tudo — até as páginas boas.

Ou seja: não tem mais desculpa. Tem que revisar, melhorar e manter a qualidade o tempo todo.


1.2 Conteúdo “Feito pra Pessoas” vs. “Feito pro Google”

O Google tá cada vez mais exigente com a diferença entre conteúdo que ajuda o usuário de verdade e aquele feito só pra ranquear. Conteúdo “people-first” é direto ao ponto, útil e resolve a dúvida do leitor. Já o “search-first” é aquele cheio de enrolação, genérico, copiado de outros sites ou feito só pra atingir uma quantidade de palavras. Se a pessoa lê e ainda precisa procurar mais no Google depois, é sinal de que o conteúdo falhou.

E sobre IA: o Google não condena usar inteligência artificial, mas penaliza conteúdo automatizado que não agrega nada. O foco é sempre em entregar valor real. O conteúdo pode até ter sido criado com ajuda de IA, mas precisa mostrar experiência, credibilidade e qualidade.


1.3 O Tal do E-E-A-T

Esse é o conjunto de critérios que o Google usa pra avaliar se um conteúdo é de confiança. O nome é meio técnico, mas vale a pena entender:

  • Experiência: Quem escreveu sabe mesmo do que tá falando? Usou o produto? Viveu a experiência?
  • Especialização: A pessoa tem conhecimento técnico ou teórico sobre o assunto?
  • Autoridade: O site ou autor é reconhecido como referência no tema?
  • Confiabilidade: O conteúdo é preciso? Tem fontes? HTTPS? Dá pra saber quem escreveu?

Se o conteúdo não mostra esses sinais, pode ter certeza que o Google vai considerar fraco.


1.4 O Peso do Site Inteiro: A Tal “Dívida de Qualidade”

Não é só página por página. O Google avalia o site como um todo. Se tem muita coisa fraca, isso puxa o desempenho geral pra baixo. É como uma dívida que vai crescendo. Se não pagar (ou seja, se não remover ou melhorar essas páginas inúteis), o Google entende que o site como um todo não é confiável. E aí… já era visibilidade.


Parte 2: Como Fazer a Auditoria de Conteúdo na Prática

Fase 1: Coletar Tudo

O primeiro passo é montar uma planilha com todos os URLs do site, juntando dados como:

  • Tráfego orgânico (Google Analytics e GSC)
  • Posição no Google
  • Quantas palavras tem
  • Links recebidos
  • Data da última atualização
  • Se tá indexado ou não

Ferramentas que você vai usar:

  • Screaming Frog (pra rastrear o site)
  • Google Search Console
  • Google Analytics
  • Ahrefs ou Moz (pra backlinks)

Fase 2: Separar o Joio do Trigo

Depois de ter todos os dados, é hora de filtrar os conteúdos problemáticos:

  • Pouco ou nenhum tráfego
  • Sem backlinks
  • Muito curtos (ex: menos de 300 palavras)
  • Não indexados ou com erros técnicos
  • Muito antigos e desatualizados

Esses são os que merecem atenção e revisão manual.


Fase 3: Revisar Manualmente

Aqui entra o toque humano. Cada URL marcada precisa ser avaliada com base em perguntas como:

  • Isso é útil de verdade?
  • A pessoa que escreveu entende do assunto?
  • É confiável?
  • Entrega o que promete no título?
  • Precisa ser lido até o fim ou a pessoa desiste no meio?

Dá pra usar uma escala de 1 a 5 pra cada critério e definir uma Pontuação de Qualidade.


Parte 3: O Que Fazer com Cada Tipo de Conteúdo

Com base na pontuação, você vai decidir uma entre 4 ações pra cada URL:

  1. Remover (Erro 410)
    • Conteúdo ruim, genérico, desatualizado ou inútil. Apaga sem dó.
  2. Consolidar (Redirecionamento 301)
    • Tem várias páginas falando a mesma coisa? Junta tudo numa só e redireciona as antigas.
  3. Melhorar
    • Tem potencial, mas tá mal feito. Atualiza, corrige, traz mais profundidade e prova de experiência.
  4. Manter
    • Páginas boas e úteis. Essas você protege e dá destaque com links internos.

Execução Técnica

  • Removidos → usar código 410 e tirar links internos
  • Consolidados → redirecionar com 301 e atualizar os links
  • Melhorados → atualizar data de modificação, reenviar no GSC, e promover como novo

E Depois?

Não espere resultados imediatos. A recuperação pode demorar semanas ou até meses. O Google precisa tempo pra perceber as mudanças. O importante é manter consistência: melhorar sempre, publicar conteúdo útil e não cair na armadilha de quantidade > qualidade.


Conclusão: Jogo de Longo Prazo

Essa auditoria é só o começo. O verdadeiro valor vem de manter uma rotina de revisão, corte do que não serve e foco em entregar conteúdo feito pra pessoas reais. O Google quer isso. Os usuários também.


Checklist Final pra Criar Conteúdo Novo

Antes de escrever algo novo, pergunta:

  • Quem escreveu? A pessoa tem autoridade?
  • Como foi feito? Tem pesquisa, vivência ou só copiou de outro lugar?
  • Por quê esse conteúdo existe? Tá ajudando alguém ou só tentando rankear?

Se a resposta for positiva nas três, pode seguir em frente.


 

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Sobre Eduardo Esquivel Consultor de SEO

Consultor de SEO desde 2007, um dos Pioneiros em search no Brasil

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